Pesquisas de cunho científico, realizadas por grandes autoridades mundiais em toxicologia, etnobotânica, psiquiatria e psicofarmacologia, como os Drs. RICK STRASSMAN e CHARLES GROBB, comprovaram que a ayahuasca não é uma droga, não entorpece, não causa qualquer padrão de dependência, abuso, overdose ou síndrome de abstinência, e que, principalmente, não foi observado o surgimento de qualquer tipo de distúrbio mental posteriormente ao uso da ayahuasca.
Nessa pesquisa, também foi constatado que a dose letal da ayahuasca (quantidade a ser ingerida por um organismo para que ocorra o risco de óbito) é de 7,8 litros, muito próximo à dose letal da água, que é de 10 litros; embora seja impossível uma pessoa ingerir 1 litro que seja de uma só vez. Quanto aos testes psiquiátricos, foram aplicados aqueles recomendados pela ortodoxia científica: o CIDl (Composite International Diagnostic Interview) com os critérios do CID 10 e DSM IIIR. c o TPQ (Tridimensional Personality Questionnaire).
Um dos componentes da Ayahuasca é o Dimetiltriptamina ou simplesmente DMT. Uma substância que contenha DMT, para ser enquadrada como droga, dentro das leis científicas atuais, precisa conter 2% de DMT. No caso da ayahuasca, esse percentual é 0,02 %, ou seja, 100 vezes menor do que a taxa mínima necessária para que a substância seja classificada como droga.
Constatou-se sobre os dois grupos separados para esta pesquisa científica (grupo dos “usuários de ayahuasca” e grupo dos “não usuários de ayahuasca”), que: Os integrantes do grupo usuário de ayahuasca, em relação ao grupo de não usuários, mostravam-se mais reflexivos, resistentes, leais, estoicos, calmos, frugais, ordeiros e persistentes, além de mais confiantes, otimistas, desinibidos, despreocupados, dispostos e enérgicos. Exibiram também alegria, determinação e confiança elevada em si mesmo.